
Tem cerveja brasileira na lista das mais consumidas do mundo. Mas antes dos nomes do Top 10, alguns dados sobre esse mercado: em valores o consumo de cerveja no planeta movimentou 590 milhões de Euros. E as cinquenta maiores indústrias cervejeiras do planeta, produziram mais da metade do que foi consumido. Os dados foram consolidados pelo site Vinepair com base nas informações de 2017. A lista das mais consumidas ficou assim:
10. Coors Light
Uma ilustre desconhecida no Brasil, a Coors é a segunda cerveja mais vendida nos Estados Unidos.
9. Corona
A cerveja mexicana, adquirida pela AB Inbev, está no mundo todo e vende algo em torno de 28.8 milhões de hectolitros em todo o mundo.
8. Yanjing
Produzida na China, a Yanjing tem a pilsen como carro chefe. A empresa faturou mais de 850 milhões de dólares este ano.
7. Harbin
Também adquirida pela AB Inbev, a Harbin se gaba de ser a cerveja mais antiga da China. Produziu em 2017 quase 30 milhões de hectolitros.
6. Heineken
A compra da Brasil Kirin ajudou abrir pontos de venda para a holandesa Heineken por aqui. E melhorar o consumo mundial que chegou a 34.3 milhões de hectolitros.
5. Skol
Também controlada pela AB InBev, a Skol é consumida somente no Brasil. Foram 35.1 milhões de hectolitros da cerveja em 2017.
4. Bud Light
É a lager mais vendida nos Estados Unidos, com uma produção estimada em 44.8 milhões de hectolitros no ano ado.
3. Tsingtao
A marca chinesa vendeu algo em torno de 49 milhões de hectolitros no ano ado.
2. Budweiser
É a segunda nos Estados Unidos, mas o consumo global compensa. Foram 49.2 milhões de hectolitros produzidos em 2017.
1. Snow
A Snow é uma cerveja chinesa, provavelmente desconhecida fora daquele país. Mas como o mercado chinês é gigantesco produziu 101.2 milhões de hectolitros em 2017 – mais que o dobro do segundo colocado.
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BRIGA DE CACHORRO GRANDE
Arquivo pessoal/Reprodução
O bilionário Elon Musk, CEO da Tesla, está numa briga com o Conselho Regulador da Tequila (CRT), com sede no México. O motivo é o registro de uma bebida. Musk solicitou ao Departamento de Marcas e Patentes dos Estados Unidos o registro de um destilado de ágave, ao qual deu o nome de “Teslaquila”. O CRT diz que o nome evoca a palavra tequila, que é protegida – inclusive nos Estados Unidos e que se Musk quiser tornar a marca e o produto viáveis deve se associar a um produtor autorizado, cumprir determinados padrões, e solicitar o registro da marca primeiramente no México.
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WHISKY NO MUSEU
Museu del Whisky/Divulgação
Para quem gosta de whisly e costuma viajar para a Argentina, uma dica: a cidade tem um museu exclusivo com a maior coleção privada do mundo. O espaço fica no bairro Belgrano é iniciativa de um colecionador local, Miguel Angel Reigosa. Ao longo de quinze anos ele reuniu mais de 600 rótulos de whisky. São preciosidades como o Royal Salute 50, uma edição especial comemorativa ao primeiro voo do Concorde e, cuja garrafa é avaliada em 195 mil reais. O museu tem quase 4.500 associados (fãs argentinos do whisky) e está a apenas 70 rótulos de alcançar a maior coleção do mundo: a do museu de Edimburgo (Escócia).
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GIM PRA QUE TE QUERO
Reprodução
Coluna mostrou no fim de outubro que o gim se tornou o queridinho dos brasileiros. O consumo vem aumentando consideravelmente nos últimos anos – apesar da crise – com inúmeros lançamentos nacionais e internacionais. Neste feriadão a Revista Isto É Dinheiro traz uma reportagem que confirma a tendência e mostra o movimento de algumas empresas do setor. O grupo francês Pernot Ricard (dono de marcas como Bacardi, Chivas e Absolut), por exemplo, deve inclusive exportar o gim Amázzoni, um gim nacional do qual comprou uma participação societária.