Defendendo o consenso no partido com a reeleição do presidente Lula, o deputado Padre Pedro Baldissera, que é candidato à presidência do PT em Santa Catarina apoiando Edinho Silva, candidato de Lula, para a presidência nacional do partido, disse que essa é a grande motivação que o desafia ao enfrentamento das eleições internas.
Como candidato, ele defende que a direção do PT “pise no barro, tenha ouvidos para a militância e que as forças internas estejam unidas e componham o diretório e executiva realmente engajados para que o projeto do PT possa ser almejado, buscado, construído por todos”.
Na apresentação de Edinho num encontro do PT em Florianópolis que aconteceu no último sábado, 24, Padre Pedro disse também que “nós temos que ouvir, não é só falar, discursar, nós temos que ir lá, sentir as angústias, as dificuldades, as lamúrias da nossa militância, que no dia a dia faz os enfrentamentos necessários para defender o nosso projeto nacional. E nós temos que ter ouvidos. A nossa militância necessita e precisa ter pessoas que escutem. Para tanto, o partido tem que estar aberto e fazer que isso na prática possa acontecer”.
O COMPROMISSO
Ele assumiu o compromisso de disputar as eleições de 2026 com chapa cheia. “Estou me colocando nessa trincheira, nesse caminho, nesse alvo e nesse objetivo, de termos chapas cheias na disputa tanto a federal como a estadual, nas nossas regiões todas, termos a nossa presença e a nossa participação”.
Padre Pedro defendeu que o PT esteja na base e que o partido não pode continuar ficando na superfície. “Temos que ir às causas, à origem, temos que pisar o barro, sentir a realidade onde o nosso povo, nossos militantes estão. Só ali iremos construir ações e políticas que vão ao encontro, na inclusão e na defesa da realidade e da vida de cada um. Portanto, gente, me desafio neste momento a estar junto para que possamos sair fortificados desse processo”.
Baldissera quer a união do partido para que o PT não só esteja novamente no segundo turno da eleição para o Governo do Estado, como conseguiu em 2022 com Décio Lima, mas vença e governe Santa Catarina. “As diferenças nossas têm que morrer na disputa interna. Temos um projeto muito maior e desafiador para todos, que é a reeleição do presidente Lula, e nós, pela primeira vez, governarmos o estado de Santa Catarina. E por isso nós temos que nos dar as mãos”.
