Ações promocionais, equipamentos futuristas… A coluna mostrou muita coisa diferente no ramo de bebidas em 2018. No segundo capítulo da nossa retrospectiva, é hora de rever o que foi destaque nas áreas de tecnologia e marketing.
Para começar, um hotel inglês adotou uma solução inusitada para reduzir as longas filas no bar no início do inverno Europeu: uma máquina de venda automática de whisky.
Inda na Inglaterra a rede Mr. Fogg’s lançou uma ação de marketing inusitada: começou uma campanha para selecionar uma pessoa para dar a volta ao mundo no melhor estilo Julio Verne. O único esforço era provar gin e colher botânicos para uma nova formula da bebida.
Já os fundadores da cervejaria escocesa BrewDog criaram a primeira “companhia aérea de cerveja do mundo”. O voo inaugural deve ocorrer em fevereiro de 2019 e vai ligar Londres a Ohio, onde fica o hotel temático The Dog House.
Aqui no Brasil a Jose Cuervo estreou uma nova forma de servir tequila: em bebedouros. Os equipamentos funcionam tal qual os bebedouros de escolas e empresas e deve rodar o país, sempre em eventos apoiados pela marca.
(LG/Divulgação)
Na linha de equipamentos fantásticos, a fabricante de eletrodomésticos LG ingressou oficialmente no mundo cervejeiro com uma espécie de cafeteira elétrica que produz cinco variedades da bebida. A aguardada HomeBrew funciona com cápsulas que possuem malte, levedura, óleo de lúpulo e aromatizante.
Já a fabricante de torres e chopeiras elétricas a empresa Memo está lançando uma cervejeira elétrica que usa a tecnologia IOT (Internet das Coisas), que permite operar todas as funções do aparelho e até a temperatura de refrigeração remotamente – através de um aplicativo de celular.
E se depender da AB Inbev e a fabricante de máquinas de café Keurig, o trabalho de barmans e mixologistas está ameaçado. As empresas desenvolveram uma máquina que prepara 24 tipos diferentes de bebidas alcoólicas: de cervejas a coquetéis.
E as (boas) ideias não param por aí. Um estúdio de design da Alemanha anunciou a criação de uma garrafa capaz de manter a bebida gelada por mais tempo, sem a necessidade de voltar para a geladeira. A Cooleo tem duas camadas de borosilicato, que é mais resistente que o vidro comum e que mantém a temperatura por mais tempo.
(WineCondoms/Divulgação)
Nos Estados Unidos, uma família empreendedora criou uma espécie de preservativo para proteger a garrafa de vinho já aberta e evitar derramamento do líquido. O WineCondom foi patenteado e já rendeu mais de 1 milhão de dólares em negócios.
Outra tecnologia apresentada aqui na Coluna, ajuda preservar o vinho por mais tempo depois de aberto. O Coravin foi desenvolvido nos Estados Unidos e é uma espécie de saca-rolhas gigante que insere gás inerte na garrafa através de uma grande agulha impedindo o restante da bebida de oxidar.
Pesquisadores da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, descobriram um novo uso para resíduos da produção de cerveja: materiais que seriam descartados estão sendo usados para elaboração de um aerogel que é isolante térmico.
Projeto de pesquisa que reúne empresas de tecnologia norte-americanas, vinícolas e universidades européias está desenvolvendo um robô que pode ajudar a monitorar vinhedos. O VineScout custou 2 milhões de Euros e pode chegar ao mercado ainda este ano.
Por falar em inovação, uma tecnologia desenvolvida por pesquisadores portugueses deve ajudar a combater a falsificação de vinhos. O CorID armazena imagens das rolhas que saem das vinícolas em um grande banco de dados. Algo muito parecido com a tecnologia de código de barras, que indústrias e comércio usam para rastrear produtos e controlar estoques.
Em breve, o terceiro e último resumo dos fatos de 2018. Até lá!
