Depois de muita expectativa, o Capitaum Floripa está de volta e promete agitar o cinema hoje, 14 de dezembro. O Projeto Capitaum Floripa reúne músicos consagrados da cidade em filme que junta música e muita diversão. Os artistas estreiam seu novo projeto em um longa-metragem.
O lançamento acontece na sala Cine Show do Shopping Beiramar, em duas sessões únicas – às 20h e 22h, com entrada franca. O “Capitaum Floripa” começou a ser gravado em plena pandemia. No grupo nomes de referências: Gazu e Adriano Barvik (vocalista e baterista, ambos ex-Dazaranha), Jorge Gomez, (baixo e ex-Phunky Buddha) e Beto Córdova, guitarrista, compositor e idealizador da ideia. O diretor é Alexandre Corrêa, reconhecido por inúmeras produções audiovisuais no estado.
A história fala sobre quatro coroas que resolvem retomar sua antiga banda de rock dos anos 80, e em plena crise. Contra todas as limitações da idade e da época, os personagens: Capitaum (Beto), Dacosta (Gazu), Jacaré (Gomez) e Professor Gizmo (Barvik), brincam com a decadência, o sucesso, a boa música e o bom humor. Mas a busca pela fama nunca saiu do foco das personagens. “Nunca é tarde para chegar ao topo”, é o lema do Capitaum Floripa.
O longa é uma mistura de suspense, comédia e nostalgia, que promete muitas risadas e questionamentos. Clique aqui e confira alguns momentos dos bastidores da produção e a gravação do filme.

“CONFISSÕES DE UM SOFREDOR”, VIDA E OBRA DE LUPICÍNIO RODRIGUES

Depois de ser premiado no 17º Festival Aruanda, na Paraíba, no começo do mês, chega às telas dos cinemas o documentário que resgata a vida e trajetória de um dos maiores artistas brasileiros, o gaúcho Lupicínio Rodrigues, dirigido pelo cineasta Alfredo Manevy, que mora em Santa Catarina.
O documentário “Confissões de Sofredor” tem coprodução do Canal Curtas e a Plural Filmes, que atua no audiovisual brasileiro e internacional com várias produções a partir de Florianópolis. A estreia será amanhã, quinta-feira, 15 de dezembro, em Porto Alegre, na terra de Lupicínio, às 19h, na Cinemateca Capitólio.
O documentário, que é o primeiro longa do diretor, resgata o legado musical e evidência a contribuição artística e o contexto histórico/social do grande compositor, cujas músicas de sucesso ultraam gerações e foram interpretadas por alguns dos maiores nomes da Música Popular Brasileira. Lupi teve influências do Samba e do Tango, mas, versátil, eou por diversos outros estilos em suas composições.
Em 92 minutos, o longa exibe vasto material de arquivos de jornais, entrevistas em programas de TV do próprio Lupicínio, além de personalidades e artistas que falam sobre a sua obra. Ícones da Tropicália, como Caetano Veloso e Gilberto Gil eram fãs de Lupicínio e estão nas imagens históricas do filme, que registra encontro entre os três em Porto Alegre. Também Tropicalista, Gal Costa protagoniza um momento emocionante no documentário.

“ENDOSSA”, O COLETIVO DE CRIADORES

Histórias de empreendedorismo sempre são cheias de disposição, riscos, altos e baixos, não importa a área onde são originadas. Muitos empreendedores travam uma luta interna para não desistirem e a partir das dúvidas e problemas chegam às soluções e crescimento.
A história da ENDOSSA não é diferente, mas reúne componentes que a diferenciam, pois não se trata de sócios empreendedores tocando um negócio, mas do que isso é um coletivo de muitos criadores que se juntam numa verdadeira cooperativa de criação e vendas.
A Endossa surgiu em São Paulo há 15 anos e se espalhou pelo Brasil, chegando a Santa Catarina em 2020, com uma loja em Florianópolis, sempre com o fomento do coletivo e apoio às marcas independentes. No caso da Endossa de Florianópolis, as sócias Lucilene Peruzi e Suelen Canzi explicam que além de oferecer espaço aos criadores para exposição, oferece também consultoria de negócios.
A Endossa recebe todo tipo de criação, hoje são mais de 90 marcas, dos mais variados estilos, ando por roupas, órios e muitos produtos com origem artesanal, trabalhos feitos à mão, que trazem a exclusividade de cada peça. “É uma caixinha de surpresas”, diz Suelen Canzi, numa excelente definição do que acontece na loja. As empresárias esperam crescer e fazem planos de expansão para em breve chegarem a outras cidades catarinenses. A loja de Floripa fica na Rua Felipe Schmidt, 706 – Centro.

SEXTA JAZZ

Termina nesta sexta, 16 de dezembro, a temporada 2022 do Sexta Jazz e o homenageado será um dos mais importantes nomes da música instrumental brasileira, Hermeto Pascoal. Esta será a primeira vez que o projeto mensal da Aliança sa de Florianópolis terá uma formação especial de sexteto, com a participação de Rodrigo Porciuncula (bateria), Tiê Pereira (contrabaixo), Yves Tanuri (piano), Fábio Mello (sax), Fábio Carlesso (guitarra) e Alexandre Damaria (percussão).
Hermeto por si só é uma escola, uma referência tanto em relação aos ritmos brasileiros, quanto às questões harmônicas e também como trabalhar a música instrumental e de improviso, afirma Tiê Pereira, curador do projeto.
O concerto da próxima sexta começa às 20h, no Piso G3 (estacionamento) do Villa Romana Shopping, na Capital. A entrada é gratuita.
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“O QUE VOCÊ ESTÁ OLHANDO”
Assim mesmo, sem ponto de interrogação ou exclamação, uma forma de deixar o espectador livre para interpretar o título da peça, que é também o nome do festival que acontece neste sábado, na Caixa Preta, espaço da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) destinado às produções culturais. “O que você está pensando” remete ao título da peça da escritora norte-americana Gertrude Stein. Com exceção do ponto final, a autora não apreciava sinais como exclamação, interrogação e vírgulas, justamente para ser lido como pergunta ou fato dado. Ou ambos. Nesta edição, o festival que faz parte também da programação integrada com o Festival Maçã, realizado pelo Centro de Artes Cênicas da UFSC, terá a encenação de quatro peças: Bem Vindos a Bloomusalém, Minha Pequena Irlanda, Quando elas esperam e México.
A Caixa Preta fica no Bloco D do Centro de Comunicação e Expressão (CCE) e as apresentações começam às 19h, com entrada gratuita.
Mais informações no site: https://noticias.ufsc.br/2022/12/festival-gratuito-reune-quatro-pecas-teatrais-produzidas-por-estudantes/
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“ELA ENTREVISTA”

Histórias de vida e carreira nutrem o modo de fazer e despertam reflexões sobre posicionamento no mercado de arquitetura e design de interiores. Para falar de tudo um pouco, a jornalista Elaine Colombo, com atuação de mais de 10 anos no segmento e especialização em mídias digitais, convidou seis profissionais do litoral catarinense para participar da sétima temporada do quadro “Ela Entrevista”, conteúdo exclusivo do programa “Casa Ela” que trata especificamente da produção em arquitetura e design de interiores e aborda a pluralidade do morar e ocupar os espaços projetados.
“A partir das temporadas de entrevistas lançamos o conteúdo de webséries que retratam a identidade de cada região através da arquitetura, mostrando a pluralidade de estilos e comportamentos. Os profissionais convidados trazem suas histórias e experiências e ajudam a mapear esse cenário e movimento de forma documental”, explica Elaine Colombo. As conversas estão disponíveis no canal do Casa Ela Oficial no YouTube.
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OS GRANDES DA ARQUITETURA CATARINENSE

Resgatar um importante momento da história da arquitetura de Santa Catarina e apresentar o representativo legado de profissionais que ajudaram a construí-la, valorizando e reverenciando suas obras e trajetórias. Estes são os objetivos do livro Grandes Nomes da Arquitetura Catarinense, Arquitetura Moderna, uma iniciativa da Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura de Santa Catarina em parceria com a Santa Editora, contemplada em edital de patrocínio do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Santa Catarina. A obra acaba de ser lançada e destaca a história de arquitetos como Moysés Liz, Ademar Cassol, Carmem Seara Cassol, Odilon Monteiro, Fernando Carneiro, Pedro Paulo de Melo Saraiva, Hans Broos, Egon Belz, Gottfried Böhm, Rubens Meister, Roberto Félix Veronese e João Argon Preto de Oliveira Filho.
O livro é o segundo volume da série, iniciada em 2014 com o tema Planejamento Urbano. Com uma tiragem de 300 exemplares, está está disponível para leitura na íntegra pelo site www.grandesnomes.arq.br. O conteúdo foi desenvolvido por Letícia Wilson e também por Cristiano Santos, Joyce Diehl, Simone Bobsin e Tatiana Gappmayer.
“DAS CARTAS DO DESERTO DA PATAGÔNIA À SINFONIA DE DARWIN”

Isabel Leal Caruso foi lutadora de jiu jitsu em nível mundial, judoca e também competiu triathlon. Inquieta e a fim de novas aventuras, tomou uma decisão: em vez de relatos verbais, logo esquecidos, resolveu escrever e publicar livros sobre as novas viagens. O primeiro foi “De Bike, o sul da França é outra história”, uma pedalada de 600 km com o companheiro Tiago Valente, pelo mediterrâneo francês.
O segundo livro é “Atacama, o deserto em cartas e fotografias”, numa edição mais elaborada, com dezenas de fotos coloridas, em papel couché especial e 200 páginas. A edição traz informações referentes ao clima e formação do deserto de Atacama, no norte do Chile, além da guerra deste país com o Peru e a Bolívia pela posse do território. Os textos são de um mochileiro catarinense que viajou pela região em 1971, seu pai.
Por fim, com relatos de alpinistas, viajantes e ciclistas, o terceiro livro “Patagônia, a sinfonia de Darwin” (2021) é uma edição bilíngue português/inglês, com 188 páginas. Além de belas fotos do sul da Argentina e do Chile, faz referência à viagem de Charles Darwin em 1832/34 pela região, reproduzindo algumas das suas teorias evolucionistas, descrições geográficas e descobertas científicas.
A Exposição “Das cartas do Deserto à Sinfonia de Darwin” acontece nesta quinta, 15 de dezembro, às 19 horas, no Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) – no Centro Integrado de Cultura (CIC), com entrada gratuita.
Até a próxima semana.
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