A coluna, sempre que possível, gosta de acompanhar a audiência de rádio. Embora não sejam dados superlativos como entre os portais de internet, revelam a preferência de uma boa parte da população, que vai do popular à classe AB.
Os últimos dados do Kantar Ibope de março a maio, das 7 às 19 h, revelam que a audiência mudou de lado, dando preferência às emissoras da NSC, com exceção do eterno primeiro lugar da Regional FM, com mais de 16 mil ouvintes por minuto.
No segmento jovem, a Atlântida recuperou a liderança sobre a Jovem Pan com uma diferença de 1.800 ouvintes por minuto. Já a CBN liderou o segmento jornalístico sobre a a Jovem Pan com 1.100 ouvintes a mais.
Humor

O pessoal da CBN anda tão feliz com o resultado que anda exagerando no humor e nas brincadeira no seu principal programa de esporte, o Debate Diário. Humor é bom mas tem que ser na medida e de vez em quando.
Pobreza

Alguns gestos são de uma pobreza retumbante.
No Jornal Hoje, apresentado pelo excelente repórter Cesar Tralli, da testa reluzente de botox como bumbum de nenê, tem uma sorridente moça do esporte que entra em cena mandando abaninhos para a audiência.
Influencers

Mais atores e jornalistas estão reclamando da contratação de influencers sem experiência para atuação em novelas e programas de TV.
Ao que parece, a moda vai se estender pois os programadores – para tentar evitar a fuga de audiência
– acham que, com eles, agregam os views da internet.
É fácil identificar os Influencers no vídeo, principalmente mulheres: rosto super liso de botox, sobrancelhas artificiais, lábios de tamanho realçado e nenhum conteúdo aceitável.
Cofres cheios

Há uma intensa preparação nos bastidores para a disputa eleitoral deste ano. Os “investimentos” são enormes. Para identificar tem alguém ou algo comprometido tem que “seguir o dinheiro.” Se não, é só prestar atenção sobre o que está sendo escrito e dito, de agora em diante.
Gol contra

Uma campanha publicitária envolvendo Ronaldinho Gaúcho provocou marketing inverso, funcionando contra a marca. Na peça inicial, sem grandes dicas, o ex-jogador destratou a seleção brasileira usando frases dizendo que falta “garra e alegria” na seleção formada por jogadores “medianos.”
O mal estar foi muito grande, inclusive entre os jogadores da seleção, que não sabia que se tratava de uma publicidade da marca de desodorante Rexona.
Funcionou tão tão mal que a segunda parte da propaganda, programada para uma semana depois, teve que ser antecipada para que tudo fosse esclarecido.
Foi uma ação com série de erros, onde o mais incrível foi se tratar de uma propaganda que precisou ser explicada.
No popular
“Ninguém é melhor do que ninguém. Mas alguns se destacam pelo seu caráter e outros pela falta dele.”