Ainda faltam trinta dias para o primeiro turno das eleições de 2024 e nossos ouvidos já estão saturados de campanha eleitoral. Há um acúmulo de informações na mídia tradicional provocando stress.
A campanha formal no rádio e TV eleva os decibéis com os conteúdos provocativos de dois concorrentes que em princípio lideram a intenção de voto – Topázio e Dário.
O embate entre as dua campanhas só não é confirmado porque a gente não sabe o que está pensando exatamente o eleitor. Até o momento só houve uma pesquisa com instituto de referência, a Quaest, da NSC.
Em outros anos, a esta altura, já haveria pelo menos duas pesquisas aplicadas. Teria outra mais nos próximos dias e uma terceira à véspera do pleito.
Voltando ao stress, além do horário obrigatório, há os comerciais durante a programação e mais a produção de pautas das emissoras, ouvindo os candidatos. Além disso, há mídia que faz levantamento próprio de desejos da população, para supostamente esclarecer os candidatos, como se eles não soubessem.
Somando tudo, temos uma overdose eleitoral de levantamento de problemas e promessas, que parece funcionar ao contrário do que a intenção original: cansa em vez de comprometer os candidatos.
Saída?

Grande parte do público, já cansado, se joga ainda mais nas redes sociais, onde os sites populares esbanjam seguidores.
A competição pela atenção da audiência envolve a desgraça de alguns influenciadores, pegos em contravenção, como a advogada Deolane Bezerra e o ex-BBB, Nego Di.
Ela, segundo se investiga, parece ter envolvimento com o crime organizado e o site Esportes da Sorte, suspeito de lavagem de dinheiro. Está presa e seus os serão seguidos de agora em diante do ponto de vista criminal, e não só pelos 20 milhões de seguidores que tem.
Já Nego Di, não tão milionário quanto Deolane, criou um site de televendas que não entregava os produtos e ainda simulava nas redes sociais a entrega mentirosa de bens. Está em cana no Rio Grande do Sul e parece que vai ficar muito tempo ali.
Sem volta

Comunicador que deixa seu espaço na mídia, concorre e não se elege, normalmente cai em desgraça. Essa é a lei. A ver se vai valer para José Luiz Datena, que deixou a Band onde era destaque para ser um dos últimos na intenção de voto dos paulistas.
Crise

Site bem atualizado Notícias da TV comenta que haverá demissões no SBT, com outros cortes, para economizar 20 milhões de reais.
O objetivo é deixar o balanço em azul.
Programas em que o canal investiu muito como Tá na Hora e Chega Mais derrubaram a audiência e o faturamento, segundo o site.
Boquinha
