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Melhores e piores momentos das Olimpíadas

Ao chegar a metade da competição, a coluna avalia desempenhos da mídia envolvida na cobertura em Paris e no Taiti.

Em primeiro lugar, é preciso reconhecer que a TV Globo fez um grande investimento nos jogos, com quatro canais disponíveis, um total de 400 profissionais envolvidos e pelo menos 100 ao microfone. Normal, então, que existam bons e maus desempenhos.

Quem se deu bem até agora:

Luiz Roberto

Depois do susto inicial na abertura dos jogos, quando foi atrapalhado por Galvão Bueno, Luiz Roberto se recuperou, realizando grandes narrações. Destaque para o acompanhamento da ginástica, quando tratou com respeito e emoção a atuação das brasileiras. Também foi muito bem na narração do ouro em judô de Beatriz Souza.

 

Alex Escobar

O apresentador do Globo Esporte transformou o horário do meio-dia em um momento muito agradável de se ver.
A reportagem que fez ao pilotar um caiaque foi um grande momento de humor.

 

Cesar Cielo

Nosso ex-campeão de natação fez até agora uma bela dobradinha com Escobar, com humor e inteligência.

 

Diogo e as Dani´s

Experientes ao microfone, os comentaristas e ex-atletas Daiane dos Santos, Diego e Daniele Hypolito repetiram as boas atuações comentando ginástica, com muito conhecimento. Embora em vários momentos se emocionassem com os resultados dos atletas, deixando comentários de lado e ando ao choro.

 

Gallindo

Experiente, tranquilo, perguntas bem colocadas, respeitando o momento dos atletas. Esse o repórter Andre Gallindo, com ótima presença.

 

Quem se deu mal

Marcelo Barreto

Depois estrear na cobertura estranhamente usando o uniforme da equipe olímpica, Barreto conseguiu fazer pior em vários momentos depois disso.

No exemplo 1, ele fez uma intervenção ao vivo em frente ao centro de imprensa das Olimpiadas, que havia sido esvaziado devido a uma ameaça de bomba. Mesmo sem ter informação oficial do que havia acontecido, Barreto deduziu que era uma maeaça fria, semelhante do que havia acontecido na Olimpíadas do Rio.

Diante do fato, Barreto quis encerrar sua participação no programa, quando alguém assoprou no ouvido dele que não deveria desmobilizar o posto. Ou seja, o repórter estava diante do fato, negando gravidade sem saber para “tranquilizar nossas famílias” e queria se afastar da notícia.

O exemplo 2, é autoexplicativo: é só ver a pergunta que ele fez a Rayssa.

 

Everaldo Marques

O narrador do SporTV acompanhou ao vivo em canal aberto a participação de Rayssa Leal e largou um de seus bordões – “ridícula” – com a ideia de elogiar a atleta. Só que o público mais amplo de TV não entendeu a intenção e criticou enormemente o “elogio”.

 

Mensagem

Já Rayssa proporcionou um momento estranho quando aproveitando que estava ao vivo pela TV para todo mundo ou na linguagem de libras uma mensagem religiosa.

O Comitê Olímpico Brasileiro foi advertido por isso, ja que pelas regras não são toleradas mensagens políticas ou religiosas nas Olimpíadas.

Rayssa acabou fazendo como os jogadores de futebol, que depois de um gol se ajoelham agradecendo aos céus.

 

Guga

O narrador Gustavo Villani proporcionou outro momento estranho por causa de bordão bem esquisito. Ele gritou “peituda” de depois de um lance de defesa de uma jogadora brasileira. Ficou tão fora de sintonia que ele pediu desculpas posteriormente.

 

Sem ondas

Outro momento menos de atletas foi proporcionado por Filipe Toledo, nosso bicampeão mundial de surfe. Ele esperou tanto por uma boa onda que ela não veio e ele acabou eliminado por um japonês, praticamente sem surfar.

 

Excesso

Quem exagerou no surfe foi a comentarista Claudinha Gonçalves. Na disputa entre a catarinense Tainá Hinckel e a também brasileira Luana Silva, ela se derreteu em comentários sobre feminismo no surfe, incluindo-se na avaliação, com direito a citação da filha de 7 anos de idade (enquanto a competição se desenrolava).

 

O espírito olímpico

Vitoriosos, derrotados, todos os atletas brasileiros deixaram seus nomes marcados nas Olimpíadas de Paris. Muitos não resistiram ao choro, como a judoca Mayra Aguiar, que perdeu a luta para italiana campeã do mundo. Na hora da entrevista, se abraçou ao repórter Marcelo Courrege e chorou.

Nessas horas, o ombro amigo é o que está mais próximo.

 

 

Os colunistas são responsáveis por seu conteúdo e o texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal Making of.

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