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Júlio Heerdt mantém projeto com Freeland e Enderson para 2025

Júlio promete fazer mais com menos, usando a criatividade Foto: Reprodução / Avaí Play

O presidente Júlio Heerdt vai para 2025, seu último ano de gestão, com a mesma base que fracassou em 2024. Eduardo Freeland como executivo de futebol e Enderson Moreira segue como técnico. A decisão é com base no currículos dos profissionais e no que fizeram até o momento. O equilíbrio financeiro continua como foco da gestão, pagamento da RJ assim que for homologada pela justiça e o clube busca um líder para colocar em campo. Os anúncios foram feitos durante entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (7), na Ressacada, frustrando conselheiros e torcedores, que esperavam mudanças profundas depois de três anos de gestão sem qualquer conquista em campo.

Presidente quer um capitão e vai buscar nova liderança  Foto: Reprodução /Avaí Play

O presidente foi transparente em sua fala e abriu o coração, falando sobre tudo. Depois respondeu todas as perguntas, especialmente sobre a questão financeira, buscando o equilíbrio. Deu uma chorada novamente, dizendo que pegou uma herança complicada e acrescentou que o clube poderia ficar insolvente. Disse que tem os recursos para pagamento da Recuperação Judicial e também com as negociações em curso para pagamento das dívidas fiscais. Confirmou as dispensas de novos jogadores, acrescentando Alan Costa, Fávero (jogdor da base que quase nem jogou) e Gabriel Barros, um erro de contratação na gestão Dal Pozzo. Faltaram outros nomes, que virão mais pra frente, uma vez que o clube ainda tem três compromissos no Brasileiro para fechar o ano.

O foco do presidente é um só: “Fazer mais com menos”. Redução no orçamento com as despesas do futebol, ser mais assertivo nas contratações e salários dentro da realidade do clube. O orçamento para 2025 ainda será negociado junto ao Conselho Deliberativo até o final do ano, nos prazos regulamentares. Júlio sempre bateu na tecla de que não faria loucuras. E promete isso para o próximo ano. “Não vou colocar os pés pelas mãos”. Falou sobre a contratação e dispensa de Gilmar Dal Pozzo. Quando foi questionado sobre sua dispensa, terminou com uma pergunta: “Se ele continuasse, teria subido?”.

O presidente reconhece que ficou devendo no futebol. Entende o posicionamento dos conselheiros, mas não vai antecipar a corrida eleitoral. “Temos que ter criatividade para fazer mais com menos e é assim que vai ser, só se faz com criatividade”. Vai buscar atletas para 2025 em mercados do exterior e também em clubes de menor poder aquisitivo. Dentro do projeto de gastar menos e fazer equipe mais competitiva. Confirmou que tem atletas já contratados e que serão anunciados no momento oportuno.

A presença do técnico Enderson Moreira, que tem contrato até o final do Estadual, vai ajudar bastante na montagem da equipe, que precisa ganhar mais conteúdo, uma nova competitividade. Júlio referiu-se ao fato de o Avaí não ter um líder em campo e isso ficou claro. A busca será por esse líder tipo Betão, que chegou em 2016 e ficou cinco anos com várias conquistas. Comandava o time dentro de fora de campo, era uma referência.

Confira a entrevista 

 

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