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MASC reabre com exposição “Sou Catarina” em homenagem à padroeira do Estado

Catarina de Alexandria - Obra da artista Patricia Di Loreto

O Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) reabriu  seu salão expositivo na última segunda-feira, dia 25 de novembro, com a exposição inédita “Sou Catarina”, que conta a história de Catarina de Alexandria.  Por meio de peças inéditas criadas por artistas convidados, obras do acervo do MASC, poemas, livros, objetos sagrados e músicas, os visitantes tem a oportunidade de viajar pelo mundo de Catarina e aprender a história desta princesa egípcia, reconhecida por sua beleza, inteligência e coragem – uma jovem capaz de morrer por seus princípios e por sua fé.

A data escolhida para reabertura do salão do espaço, 25 de novembro, é dia de Santa Catarina de Alexandria. O evento  teve a apresentação do Octeto de Cordas da Camerata Florianópolis. O MASC é istrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e está localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. estava fechado há mais de anos devido às obras na estrutura  comprometida pelos efeitos das chuvas.

Durante os três meses de duração da mostra acontecerão diversos eventos, como pintura ao vivo (live performance), conversa com artista, conversa com curadoras, palestras, mediações com grupos, visitas guiadas, ações educativas e apresentações musicais. A direção geral é de Ana Paula Weschenfelder e a curadoria de Luciane Garcez e Paula Gargioni. Uma das idealizadoras é a vice-governadora (governadora em exercício), Marilisa Boehm. “É muito gratificante ver um museu tão importante para a cultura de Santa Catarina recebendo uma exposição sobre a padroeira do estado. Além da justa homenagem, encanta os olhares de quem aprecia a arte”, comenta. “O MASC tem uma trajetória de 75 anos. Por isso, entendemos que esta é uma mostra grandiosa para celebrar este momento de reabertura do espaço”, completa a presidente da FCC, Maria Teresinha Debatin.

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“Teatro Negro Brasileiro de Ontem e Hoje”

Foto: Divulgação

O Fórum Teatro Negro de Ontem e Hoje: Uma Jornada de Resistência e Ancestralidade será no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, em Florianópolis, a partir de  de hoje, 26 e segue até sexta,  28 de novembro. O coletivo Ação Zumbi, que celebra 21 anos de resistência e luta pela valorização da cultura negra no Brasil, é quem organiza  este evento  inédito e a iniciativa busca refletir sobre a trajetória histórica, as lutas e as conquistas do teatro negro brasileiro, com um olhar atento tanto para as raízes do ado quanto para as questões contemporâneas que ainda permeiam a sociedade brasileira.

Com uma programação diversificada, o Fórum será uma oportunidade única para estudantes, profissionais da arte, pesquisadores e o público em geral se aprofundarem nas discussões sobre a representatividade negra no cenário artístico e cênico nacional. O  evento será composto por palestras, oficinas e apresentações artísticas que reunindo  grandes nomes do teatro, da música e da cultura afro-brasileira.  Mais informações no Instagram @acaozumbi . A programação e incrições podem ser feitas aqui .

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Confluência das pessoas negras!  

Foto: Vicente Schmitt

A mostra institucional “Confluências Artísticas e Estéticas com o NEAB” foi  aberta na última segunda-feira, 25 de novembro, na Galeria de Arte Ernesto Meyer Filho, no hall da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, onde fica até  esta sexta (29).

As obras destacam a história, a cultura e as trajetórias da população de origem africana, afro-brasileira e afro-catarinense, por meio das produções artísticas de três discentes da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) associadas ao Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB). A proposição da mostra foi feita pelo deputado Marcos José de Abreu – Marquito (PSOL).

“Confluência é o nome dessa exposição. Confluência que busca, de todas as formas, reunir pessoas negras e não-negras para podermos pensar em transformações na sociedade catarinense. Um dos nossos compromissos, enquanto NEAB, é justamente a disseminação da história da população negra no Brasil e em Santa Catarina, mas também fazer a formação cidadã e fortalecer os espaços de ocupação de pessoas negras em todas as áreas”, disse a coordenadora do NEAB, professora Maria Helena Tomaz, na cerimônia de abertura.

“Agradeço ao Núcleo Negro Professora Jeruse Romão, que tem conduzido a pauta racial no nosso mandato. Temos muito a avançar na igualdade racial. E sei que, como pessoa não-negra, tenho tarefas a desempenhar nessa construção”, ressaltou Marquito. Em novembro, mês da consciência negra, o mandato do deputado realizou diversas ações, como entrega de homenagens e proposição do projeto de lei que institui a Política Estadual de Saúde Integral da População Negra.

Foto: Vicente Schmitt

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Corais e luzes no Palácio Cruz e Sousa para celebrar o Natal

Coral Canto Novo (Foto: Divulgação)

A programação oficial de Natal de Florianópolis prossegue nos próximos dias com mais duas grandes atrações para reunir toda a família no centro da cidade. Um dos pontos mais importantes e históricos da Capital,  O Palácio Cruz e Sousa será o cenário para as apresentações de dois corais, com efeitos de luzes e muito brilho,

Na quinta-feira, dia 28 de novembro, a apresentação será do Coral Canto Novo, do IESC (Instituto Adventista de Ensino de Santa Catarina).  O coral foi fundado em  2023 e conta atualmente com 80 adolescentes internos  do IESC,  que fica localizado em Araquari, no Norte de Santa Catarina. No repertório do coral estão músicas cristãs, de diversas épocas e  idiomas.  A apresentação especial no Palácio Cruz e Souza  terá  como convidada  a soprano Natacha Wiggers. A preparação vocal  e regência é do barítono lírico e maestro Fernando de Carli.

Já no dia 05 de dezembro, será a vez do Coral Vozes de Floripa.  Fundado em 03 de agosto de 1996, denominou-se Associação Coral Hospital Florianópolis, tornando-se uma atração cultural dentro e fora do hospital. Iniciou suas atividades com apresentações para os pacientes de hospitais, mas logo chegou em creches e asilos levando conforto e alegria a todos em diferentes espaços.  O trabalho do coral é dedicado a ampliar a agenda cultural e contribuir para o desenvolvimento da música e a  formação de coralistas.

Em  2024 organizou seu 5º Encontro de Corais, com mais de 200 cantores em diversas cidades pelo estado.  A regência do  concerto também será do barítono lírico e maestro Fernando De Carli e o público será recebido de forma gratuita. As duas apresentações de corais começam às 20h e são gratuitas.

Coral Vozes de Floripa (Foto: Divulgação)

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Cena 11 de volta aos palcos de Florianópolis 

Foto: Cristiano Prim

O Grupo Cena 11 está de volta à cidade com o espetáculo “Eu não sou só eu em mim – Estado de Natureza: Procedimento 01”. Em abril deste ano, o Grupo percorreu diversas cidades catarinenses, incluindo Jaraguá do Sul, Itajaí, ville e Blumenau, além de Florianópolis, onde os ingressos se esgotaram em apenas 4 horas, com um enorme sucesso de público.

As apresentações serão no Teatro Ademir Rosa no CIC, em Florianópolis (SC), nos dias 29 e 30 de novembro, às 21h, no Teatro Ademir Rosa (CIC).  . O espetáculo, que também foi apresentado neste ano no tradicional “Holland Festival”, em Amsterdã, propõe um contraponto anarco coreográfico sobre o conceito de “povo brasileiro”, presente na obra do antropólogo Darcy Ribeiro (1922-1997), com o objetivo de horizontalizar hierarquias entre linguagem e comportamento. Com concepção e direção de Alejandro Ahmed, a obra é o primeiro procedimento de aplicação teórico-prática do novo projeto do grupo, que utiliza dispositivos estruturados em inteligência artificial para construir um ecossistema coreográfico.

Em cena, o balé e um pianista interagem com dispositivos tecnológicos e suas interfaces autônomas dando vazão, segundo Alejandro Ahmed, a “uma dança proposta como um ecossistema algorítmico”.  Um ambiente que retroalimenta a dança, a palavra, o som e imagens, onde “o artificial é de ordem natural”.

As apresentações serão gratuitas e os ingressos estarão disponíveis a partir do dia 22 de novembro pela plataforma Sympla.

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Brasil Papaya e Camerata Florianópolis

Foto: Tóia Oliveira

Comemorando 30 anos de estrada, a banda Brasil Papaya subirá ao palco nesta quinta-feira (28) junto com a Camerata Florianópolis para apresentar os maiores sucessos do rock mundial, com arranjos vibrantes para orquestra e banda de rock. O espetáculo será apresentado às 20h, no Teatro Ademir Rosa (CIC), em Florianópolis.

O projeto “Brasil Papaya Amplificando a Música Instrumental Catarinense”, que já ou pelas cidades de Tubarão e ville, tem arranjos produzidos por Alberto Heller, Big John Tuba e Luiz Gustavo Zago, no clima do Rock´n Camerata. Nos vocais estarão Carla Domingues, Rodrigo Gnomo Matos e Misael Pacheco. A banda Brasil Papaya é composta pelos irmãos Renato e Dudu Pimentel (guitarras), Baba Júnior (baixo) e Ginho Bernardes (bateria).

Os ingressos a preço popular (R$10 inteira e R$ 5 meia-entrada) estão à venda no site da Blueticket.

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Medalha Cruz e Sousa para os grandes de cultura

Foto: Fabricio Almeida e Silva

Uma noite para celebrar a dedicação e o trabalho  de pessoas  com grandes histórias em favor da cultura catarinense. No último domingo o cinema do Centro Integrado de Cultura ficou pequeno para receber o público que foi prestigiar os agraciados com a  medalha Cruz e Souza em 2024.

A solenidade foi realizada na   data de aniversário do poeta simbolista Cruz e Sousa.  O processo de escolha ou por consulta popular pela internet e, depois, houve validação dos vencedores pelo Conselho Estadual de Cultura (CEC). A Medalha é considerada a maior honraria da área cultural no estado e é entregue anualmente a personalidades de destaque que tenham contribuído com a cultura regional.

Este ano receberam a condecoração da  Fundação Catarinense de Cultura (FCC) as seguintes personalidades e entidades: Amilcar Neves, Associação Dança Criciúma (Pessoa Jurídica), Edio Nunes de Sousa, Eveline da Silva Orth, Jussara Xavier, Marcia de Gusmão Paraíso Cavalcanti, Nilson Thomé (in memoriam) e Osmarina Maria de Souza.

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Para fechar a coluna de hoje uma ótima  sugestão de leitura.  Normalmente esquecidas nos livros de história e dificilmente homenageadas dando nomes a ruas ou a estabelecimentos públicos, algumas das muitas mulheres anônimas que viveram no município de São José, na região metropolitana de Florianópolis, começam a ser descobertas, lembradas e valorizadas.

A ideia é antiga e perseguia as irmãs escritoras Giana Schmitt de Souza e Jane Maria de Souza Philippi há alguns anos. Elas acabam  de  lançar o primeiro volume do livro “Algumas de tantas mulheres josefenses”, que já têm material pesquisado para, pelo menos, outros dois.

Segundo Giana e Jane, “o livro é uma ideia de muitos anos que veio da constatação de que as mulheres estão excluídas dos livros de história de São José. Fizemos um trabalho de pesquisa no Arquivo Municipal e listamos os nomes das mulheres negras e pardas escravizadas. Na pesquisa em livros de genealogia e de história, listamos as primeiras imigrantes açorianas. Infelizmente, não temos os nomes das indígenas nem das sambaquianas (habitantes da era pré-histórica), mas temos suas marcas, como a região do casqueiro e a Ilha das Cascas, na Ponta de Baixo”. Para adquirir o livro o contato é com a  escritora Giana Schmitt de Souza no telefone (48) 98451-0000.

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Até a próxima! 

No instagram: @anselmoprada

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