Num dia o Avaí tem um revés importante com a decisão do Conselho Deliberativo em rejeitar a peça orçamentária para 2025, placar de 39 a 11, e no outro a diretoria executiva anuncia a homologação da recuperação judicial pela Vara de Recuperações Judiciais da Capital, com plano que prevê o pagamento total dos débitos e até doze anos. O futebol é assim, cheio de reviravoltas, mas o que manda em tudo é o resultado de campo.
Quando Ferran Soriano, ex-presidente do Barcelona, escreveu o livro “A bola não entra por acaso”, estava se referindo às estratégias de gestão inspiradas no futebol. Escreveu Soriano, sobre os clubes adotarem novas ideias para se manterem competitivos como a implementação de tecnologias avançadas e a análise de dados. A bola não entra por acaso é um livro que pode ser interessante tanto para fãs de futebol como para profissionais da gestão.
Doze anos
É o prazo que o Avaí tem para pagar integralmente os débitos. As dívidas cíveis e trabalhistas do clube incluídas na Recuperação Judicial somam mais de R$ 43 milhões. Era uma decisão da justiça aguardada desde 23 de fevereiro deste ano quando a RJ foi aprovada pelos credores do clube. Outra boa noticia para o Avaí é a informação de que estão avançadas as negociações com a Procuradoria da Fazenda Nacional (PGFN) para a transação tributária de débitos acumulados de impostos e contribuições sociais federais.
Heerdt no Debate da Pan
O presidente do Avaí, Júlio César Heerdt, ficou feliz com a decisão da justiça em homologar a RJ do clube. “Conseguimos evitar que o clube se tornasse irremediavelmente insolvente, o que era inevitável sem a Recuperação Judicial. Evitamos a derrocada do Avaí, mas ainda há muito a ser feito”. O presidente azurra confirmou a participação ao vivo no Debate da Pan, da Jovem Pan News, nesta sexta-feira (20) a partir de 12h50min.
Orçamento rejeitado
A decisão do Conselho Deliberativo em rejeitar a peça orçamentária fez história no clube. Uma decisão de 39 votos contra 11 deixou a diretoria do clube em uma saia justa. Terá agora que refazer o orçamento dentro de uma realidade compatível com a Série B. O CD avaiano está em cima da diretoria, fiscalizando e cuidando para que o clube não faça loucuras. Na realidade, o orçamento apresentado deixou algumas lacunas que precisarão ser preenchidas pelos atuais dirigentes.
Reforços chegando
Além dos jogadores que renovaram contrato como o lateral Marcos Vinícius e o volante Zé Ricardo, dois destaques na temporada, além do goleiro César Augusto e do atacante Gaspar, o Avaí está buscando no mercado atletas que poderão conduzi-lo ao título estadual, vaga na Copa do Brasil e Brasileirão Série B. Foram ao todo sete reforços: zagueiros – Wanderson e Eduardo Brock, lateral direito – Pedro Costa, volante – João Vitor, meia – Robert Burbano e atacantes – Alef Manga e Cléber.
Foco no futebol
Boas notícias para o torcedor alvinegro trazidas na fala do CEO Enrico Ambrogini, durante a apresentação do novo uniforme, com o cenário da Ponte Hercílio Luz ao fundo, no Forte Sant’Ana. Com a casa arrumada, Ambrogini assegurou que o foco agora é o futebol. O Figueira volta suas energias para buscar o título catarinense e também o o à Série B. E tem que ser assim mesmo. O futebol tem que estar forte e competitivo para mobilizar as forças adormecidas no Scarpelli.
Um time novo
Nesse trabalho de reformulação que está sendo tocado pelo ídolo e ex-goleiro Wilson Rodrigues, gerente de futebol, ocupando a vaga de Marco Aurélio Cunha, diretor executivo que deixou a função recentemente, o Figueirense já tem um novo time de contratados, que vai se juntar aos atletas remanescentes da temporada que já encerrou.
Chegaram para o clube estes jogadores, que não podemos chamar de reforços antes que a realidade seja confirmada e todos possam representar em campo o que o torcedor espera deles: zagueiros – Ligger, Felipe Santiago, Matheus Alves; laterais – Iury e Leonan; volantes – Rafinha Potiguar, Rodrigo; meia – Gabriel Santiado e atacantes – João Lucas, Kayke e Lucas Mineiro.
Melhor do mundo
Fez história esse menino humilde que começou no Flamengo há alguns anos e venceu na Europa, no grande Real Madrid. Vinícius Junior ganhou o título de melhor jogador do mundo pela primeira vez e entrou par a história ao receber a honraria das mãos do presidente da Fifa, Gianni Infantino. Quebrou jejum de 17 anos que um brasileiro não ganhava o prêmio.
Evento foi em Doha, no Catar. É o prêmio que realmente demonstra o melhor do mundo, o da Fifa. Não aquele da Football há um mês, que desconheceu Vini Jr e deu o prêmio para Rodri, atleta do Manchester City, causando polêmica mundial.
Mais um título
Levou o Real Madrid com a vitória por 3 x 0 sobre o Pachuca, do México, o time que eliminou o Botafogo por 3 x 1 na estreia da competição, o título da Copa Intercontinental que a FIFA reconhece como Mundial. Vini foi o destaque da partida e homenageado novamente, menos de 24 horas após ter levado o troféu de melhor do mundo. Que alegria para um atleta tão jovem. O Real eou em campo sobre os mexicanos, para surpresa de zero pessoas.
