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Era pós-orgânica: a internet perdeu a graça?

Hoje, bots falam com bots e criadores repetem o mesmo script ilustrado por IA. Resultado? Feed lotado de vídeos perfeitinhos, mas vazios de alma.
Caco Pereira

Por Caco Pereira*

Hoje, bots falam com bots e criadores repetem o mesmo script ilustrado por IA. Resultado? Feed lotado de vídeos perfeitinhos, mas vazios de alma.

O que rolou?

– A tal “Dead Internet Theory” diz que boa parte do conteúdo já não vem de gente de verdade.

– Marcas? Viraram figurantes. Sem tom, sem rosto, prontas pra qualquer concorrente copiar.

– Redatores? Trocaram caderno por prompt de aplicativo — e a conversa perdeu sabor.

Como isso nos afeta?

Likes subiram, mas o encanto despencou;

Scroll infinito virou reprise de ideias recicladas;

Engajamento real? Sumiu no algoritmo que premia quem repete mais, não quem cria melhor.

Dá pra voltar a sentir algo?

Sim!

1. Resgate voz própria – fale do seu jeito, não do jeito do app.
2. Valorize a história da marca – identidade é escudo contra cópia.
3. Converse, não berre métricas – gente reconhece gente.
4. Menos filtro, mais verdade – imperfeição conecta.

A internet não precisa morrer. Ela só precisa de pessoas que escrevem como pessoas.

Se você cria, escolha ser faísca, não ruído.

Se você consome, premie quem arrisca ser autêntico.

Vamos ressuscitar essa timeline?

 

*Caco Pereira é Diretor da agência Onze Comunicação – Florianópolis

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