Diante de um bom público no Scarpelli — mais de 7 mil torcedores — o Figueirense desperdiçou uma chance valiosa de largar bem na Série C. Empatar em casa, saindo na frente, contra um adversário direto como a Ponte Preta, é sim um tropeço. A frustração da arquibancada foi proporcional à expectativa criada.

Não sustentou
O time teve bons momentos, principalmente no segundo tempo, e até construiu chances para matar o jogo. O problema? Velha conhecida: fragilidade defensiva. Depois do gol de Marlyson, o Figueira recuou, perdeu o controle emocional e cedeu o empate em jogada que escancarou desorganização atrás.

Estreia discreta
Lucas Dias, Flávio, Breno e Renan fizeram seu primeiro jogo com a camisa alvinegra. Nenhum comprometeu, mas também ninguém mudou o patamar da equipe. O sistema ainda é muito dependente de lampejos individuais e pouco eficaz na compactação sem a bola.
Contra-ataques
O time teve ao menos duas chances claras de matar o jogo com superioridade numérica. Falhou na decisão, errou o último e e mostrou imaturidade para um elenco que sonha com o o. Faltou capricho e isso costuma custar caro em pontos corridos.
Pressão precoce
Em campeonato de turno único, empatar em casa é o tipo de resultado que exige recuperação fora. Tombense e Retrô, fora de casa, agora viram “jogos obrigatórios”. Não há tempo para lamentação ou o G-8 começa a parecer mais longe do que deveria logo nas primeiras rodadas.
Decepção em casa

No reencontro com a torcida e estreia do gramado sintético, a Chapecoense decepcionou: derrota por 2 a 1 para o Coritiba, que mantém 100% na largada. Futebol apático e previsível do time dirigido por Dal Pozzo, que segue sem pontuar e já amarga a zona de rebaixamento da Série B.
Alerta ligado
Com duas derrotas em dois jogos, a Chape preocupa. A equipe mostrou fragilidade, pouco poder de reação e caiu diante do líder Coritiba. O técnico Gilmar Dal Pozzo terá que encontrar soluções urgentes. O próximo compromisso é fora, contra o Paysandu.
Sem convencer

Dois empates, 12ª colocação e um futebol que ainda não convence. O Avaí de Jair Ventura parece repetir velhos erros: pouca criatividade, escolhas previsíveis e um meio-campo engessado com Judson em má fase. Falta ousadia — e sobra morosidade.
Coragem pra vencer
Alef Manga entrou e mudou o jogo diante do Cuiabá. Mas por que não começa jogando? A insistência de Jair em um esquema tímido, com uma trinca de volantes, mostra que o Leão segue mais preocupado em não perder do que em ganhar. O o exige mais coragem e mais futebol.
Futebol raso

Duas derrotas e futebol raso: o Criciúma de Zé Ricardo ainda não entrou em campo. Com elenco qualificado, falta identidade e sobra desorganização. O Tigre precisa mais que nomes, precisa jogar bola.
Virar a chave
Zé Ricardo começa pressionado. O time não cria, não se impõe e perde. A Série B não perdoa quem vacila no início. Contra o Athletic Club, quinta (17), é jogo pra virar a chave ou pra escancarar a crise.