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Deputado prevê que a 470 será o maior desafio dos novos parlamentares

O deputado estadual Ricardo Alba (UB), agora candidato a federal, já prevê a nova luta que terá que travar, se eleito, em prol da BR 470. Ele acredita que todos os eleitos terão quer resolver esse problema de Santa Catarina e buscar recursos para viabilizar a duplicação da rodovia, principalmente do trecho de Indaial (em obras) até Pouso Redondo, no Alto Vale do Itajaí.

“É preciso começar a planejar esta batalha agora para que se possa incluir emendas e destinar recursos para viabilizar esta obra”, destaca Alba. Ele lembra que além da segurança viária, a duplicação é fundamental para o desenvolvimento econômico do estado.

“E junto com o desenvolvimento econômico, vem o desenvolvimento social” acentua. Alba diz já ter o apoio de Gean Loureiro, candidato a governador do seu partido, para esta batalha. Fácil não é, mas depende sempre da força dos governos estadual e federal, destaca o deputado.

Ele lembra que boa parte do seu mandato na Assembleia foi para tentar resolver os problemas da infraestrutura, um dos assuntos mais discutidos nos debates eleitorais. Segundo ele, R$ 86,6 milhões só do seu mandato já foi investido na infraestrutura em diversos municípios.

O problema da duplicação da BR 470 já vem desde o primeiro governo de Esperidião Amin (PP), quando a rodovia era estadual e foi reada para o governo federal com a promessa da duplicação.

A obra iniciou no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), ou pelos governos de Lula da Silva (PT), Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB) e nestes quase quatro anos do mandato de Jair Bolsonaro (PL) a obra ainda está longe de ser terminada.

O Governo do Estado aprovou o valor de R$ 465 milhões para serem colocados nas rodovias federais de Santa Catarina e R$ 270 milhões, cerca de 58% do total, já foram empregados nas obras.

Só para a BR 470, o estado destinou R$ 300 milhões e 49,97% desse valor já foi colocado na duplicação dessa via, mas o próximo presidente e o próximo governador ainda vão ter que garantir mais recursos para resolver esse problema histórico do estado.

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