
A encantadora família Rojas Ferraz (foto) apresentou na última quinta-feira (05) os novos lançamentos da vinícola Monte Agudo, de São Joaquim.
Os lotes são pequenos e com características muito peculiares. É o caso do espumante extra brut Sinfonia Blanc de Blancs, produzido somente com uvas Chardonnay. Os outros dois lançamentos são da série Expressões de Altitude. A ideia é empregar esse selo somente para vinhos especiais, que vão ser produzidos eventualmente, apenas quando a qualidade das uvas for excepcional. O crème de la crème da vinícola.
O primeiro desta série especial é o Chardonnay 2017, que ou dez meses em barris de carvalho. O vinho continua refrescante – com aroma de abacaxi e maçã – mas ao mesmo tempo levemente amadeirado e com notas de baunilha e manteiga.
O outro é o Cabernet Sauvignon 2012 (uma safra icônica). Os 20 meses em barrica sa de primeiro uso, domaram os taninos e evidenciaram um aroma fantástico de cassis e amora.
Como comentei, tratam-se de vinhos especiais, com uma produção super restrita: Apenas 897 garrafas do Cabernet e 1.100 do Chardonnay.
O evento foi na Santa Adega em Florianópolis e reuniu amigos da família, jornalistas e clientes da vinícola (fotos).
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VINHO COM DNA NACIONAL
Epamig/Divulgação
Bons vinhos são armazenados e envelhecidos em carvalho francês ou americano, certo? É fato. Mas se depender da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), esse conceito pode estar com os dias contados.
Pesquisadores estão avaliando se madeiras nacionais como ipê-amarelo, castanha-do-pará e jequitibá podem ser usadas para a fabricação de barris. Além de reduzir a dependência do carvalho importado o uso de madeiras nativas pode garantir características únicas aos vinhos nacionais
“Ao envelhecer vinhos brasileiros em madeiras originais do nosso país, acreditamos que teremos mais um atrativo para o usuário brasileiro, além de um diferencial para o consumidor externo”, avalia a pesquisadora Renata Vieira.
Para o estudo, os pesquisadores utilizam o Syrah produzido no Sul de Minas e comparam amostras desse vinho envelhecidas em diferentes madeiras – inclusive carvalho.
As primeiras análises mostram que as madeiras brasileiras não alteraram características importantes do vinho e tem agradado os degustadores. A castanha-do-pará e jequitibá madeiras tem se mostrado mais viável até agora.
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NO ESPAÇO
SpaceX/Divulgação
A SpaceX, companhia espacial do bilionário Elon Musk, levou ao espaço há alguns dias mais uma carga para abastecer a Estação Espacial Internacional (ISS). Em meio a diversos materiais de pesquisa, um chama atenção. É um lote de grãos de cevada para que os astronautas estudem os efeitos da gravidade no desenvolvimento das plantas e no processo de maltagem dos grãos.
Além de usada na fabricação de alimentos, a cevada é o cereal mais empregado na fabricação de cerveja puro malte, whiskys e outros destilados.
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ÁLCOOL FREE
Heineken/Divulgação
Confirmando a tendência de aumento no consumo de bebidas sem álcool ou com baixo teor alcoólico, a Heineken acaba de lançar no Brasil a 0.0. A puro malte foi criada na Holanda em 2017 e, segundo a cervejaria, tem sabor idêntico à Lager tradicional.
A garrafa verde continua em uso, agora acompanhada de um rótulo azul. A bebida tem 69 calorias e deve chegar ao mercado brasileiro, de fato, no começo de 2020.