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A polêmica em torno da série “Senna” e as estreias da semana

Julia Foti, Gabriel Leone e Pamela Tomé em "Senna" (Foto: Divulgação)

A Netflix fez um dos maiores investimentos da sua história na minissérie “Senna” que retrata a vida do piloto brasileiro  de Fórmula Um, Airton Senna, reverenciado no mundo inteiro por seu talento nas pistas. Apesar disso e da produção caprichada, a série só entrou no Top 10 de treze países :Argentina, Chile, Eslováquia, Eslovênia, Estônia, Hungria, Itália, Malta, Paraguai, Portugal, República Tcheca e Uruguai.

Mesmo no Brasil, onde o piloto é considerado um herói, a estreia foi tímida. Se comparar com outra produção brasileira de 2024, “Pedaço de mim”, fica ainda pior. O drama com Juliana Paes alcançou o topo em vinte e um países na semana de estreia, tornando-se um fenômeno na plataforma.

Os méritos técnicos da série foram ofuscados pela polêmica em torno da quase ausência da personagem de Adriane Galisteu, a namorada de Airton, na época em que ele morreu em um acidente, aos 34 anos, no autódromo de Ímola. A falta de simpatia da família Senna por Galisteu não é de hoje. No funeral do piloto, quem foi eleita para ficar ao lado dos familiares foi outra celebridade, Xuxa, antigo affair de Airton. A agem rápida de Adriane pela cinebiografia do ex-namorado, trouxe à tona a antiga saia-justa. Isso gerou um disse-me-disse, até com acusação de suposta traição da apresentadora durante a relação com o piloto. Galisteu demorou a se manifestar e quando o fez foi com discrição e elegância, recusando-se a alimentar a polêmica.

Os responsáveis pela produção se defenderam dizendo que a série focava na trajetória profissional e não na vida pessoal de Senna.

Fofocas e maledicências à parte, essa minissérie sobre um dos maiores ídolos do público brasileiro foi cuidadosamente planejada por mais de uma década e levou seis meses para ser gravada entre Brasil, Argentina, Reino Unido, Uruguai e Mônaco. Há cenas em autódromos famosos, como Mônaco, usando carros icônicos, como a Lotus, a McLaren e a Williams da época. Uma das preocupações era a de reproduzir com precisão os anos 80 e também as corridas famosas das quais o brasileiro participou. Gabriel Leone, escolhido para representar Airton Senna, vem recebendo elogios por sua atuação. Enfim,vale conferir.

 

E vem aí em 2025…

Para quem gosta do tema, a AppleTV já está exibindo o trailer de “F-1” , uma mega produção com Brad Pitt no papel de um ex-piloto que retorna ao campeonato para correr pela equipe fictícia APXGP.

O heptacampeão mundial de F1 Lewis Hamilton é o produtor do projeto, tendo contribuído também no roteiro. A direção é de Joseph Kosinski, o mesmo do famoso “Top Gun Maverick”. Espia o trailer.

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Estreias da semana – destaques

Netflix

Black Doves — 1 ª Temporada  – Reino Unido – 2024

Sinopse: Ambientada em Londres durante o Natal, “Black Doves” é uma história emocionante e cheia de ação sobre amizade e sacrifício. A série acompanha Helen Webb, interpretada pela ótima Keira Knightley, esposa inteligente, dedicada e espiã profissional. Há dez anos ela vem ando os segredos do marido político para a misteriosa organização Black Doves. Após o assassinato de seu amante secreto Jason, sua chefe, a enigmática Reed , chama o velho amigo de Helen, Sam Young , para garantir a segurança dela. Juntos, Helen e Sam embarcam em uma missão para investigar quem matou Jason e qual foi a motivação do crime, levando-os a descobrir uma enorme conspiração conectada ao submundo de Londres que está prestes a deflagrar uma crise geopolítica. (Veja o trailer)

 

Max

Super/Man: A História de Christopher Reevedocumentário – 2024

Esse tocante documentário mostra desde quando o ator Christopher Reeve ascende ao estrelato na década de 1970, ao conseguir o papel de Superman, até o acidente a cavalo que o deixou paralisado em 1995. Ele ou o resto da vida procurando uma cura para lesões na medula espinhal.

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Em cartaz no cinema

O Conde de Monte  Cristo – direção : Alexandre de La Patellière e Matthieu Delaporte – França – 2024

Entra década, sai década e há histórias que nunca deixam de inspirar novas versões. O romance “ O Conde de Cristo”, de Alexandre Dumas, é uma delas. Exibido no último Festival de Cinema de Cannes, esse remake vem sendo bem avaliado por público e crítica.

Sinopse: Alvo de uma armadilha, o jovem Edmond Dantès  é preso no dia de seu casamento por um crime que não cometeu. Após quatorze anos na prisão da ilha de Château d’If, ele consegue fugir. Agora rico, ele assume a identidade do Conde de Monte Cristo e se vinga dos homens que o traíram. (Veja o trailer).

Em Florianópolis, em cartaz no Cine Paradigma-SC-401

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*Fotos: Divulgação/Reprodução

 

THE END

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