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REFRESCANTE – AO EXTREMO

Foto: Divulgação

O Limoncello Spritz foi eleito o coquetel do ano. Pelo menos pelos analistas da agência Baum & Whitman que indica comidas e bebidas que serão tendência. O relatório foi publicado no começo do ano, mas tem gerado cada vez mais burburinho com a proximidade do verão europeu.

De origem italiana, o drink ganhou grande popularidade no ano ado por ser um clássico, com um toque contemporâneo. O licor, principal ingrediente do coquetel, é originário da costa Amalfitana. As cascas de limões sicilianos são maceradas em álcool neutro por duas semanas e, ao final, acrescenta-se uma calda de açúcar.

O drink da moda também segue a lógica da simplicidade: leva Limoncello, Prosecco, gelo e água com gás. No preparo, encha uma taça com gelo, adicione uma dose de Limoncello e outra de espumante. Complete com água gaseificada e mexa suavemente.

Decore com uma rodela de limão ou folhas de hortelã/alecrim e bom proveito.

 

MERCADO EM EXPANSÃO 

Foto: Reprodução/WSA

Bento Gonçalves recebeu há pouco mais de uma semana ada mais uma edição da Wine South America (WSA) e a 5ª. edição da Feira de Negócios do Vinho. Os eventos, que ocorrem em paralelo, apresentaram 430 marcas, reuniram mais de sete mil compradores e geraram aproximadamente R$ 100 milhões em negócios.

A sommelier e influenciadora Heloise Violène Guil Chociai, conhecida das redes sociais como Lady In Red Wines, relatou para a coluna quais os destaques do evento.

 

NOVAS REGIÕES PRODUTORAS

“Uma das coisas que mais me chamou atenção é o fato de que a produção de vinho já não é algo ao Rio Grande do Sul, Santa Catarina e alguns pontos do Paraná e Minas Gerais. O pessoal já tá fazendo experimentações e produzindo vinho no Brasil inteiro. Nessa edição da Feira vi vinhos de Goiás, Brasília e até produtor de Mato Grosso eu encontrei por lá. Eu penso que isso é uma coisa muito relevante porque ficou bem explicito que o vinho se espalhou realmente pelo Brasil”.

 

MADE IN BRASÍLIA

Foto: acervo pessoal/@LadyInRedWines

“A propósito, o vinho de Brasília chocou todo mundo na feira. Eu sabia que havia produção de vinho lá, mas não sabia que eram vinhos de tão alta qualidade. E o stand do DF era um dos mais lotados. Claro que são todos pequenos produtores. Mas a qualidade do vinho deles é algo fora de série”.

 

CATARINENSES

“Santa Catarina estava muito bem representada na feira. Espaço nobre, estrutura bacana, com muitos produtores expondo. Chamou atenção a presença de muitos produtores que não haviam participado das feiras anteriores”.

 

DE OLHO NO MERCADO

“A Itália investiu pesado nessa feira para projetar os vinhos daquele país. Até uns dois anos atrás existia um stand de vinhos italianos mas, desta vez, o ITA (agência para a promoção e internacionalização de empresas italianas) entrou na jogada e montou uma estrutura impressionante para acomodar 56 vinícolas que ficam em 15 das 20 regiões italianas. Se incluir os produtores que montaram stands próprios, havia 80 expositores italianos – o dobro da edição ada. Demonstra que eles estão investindo bastante no mercado dos brasileiros”.

 

SEM ÁLCOOL 

Foto: acervo pessoal/@LadyInRedWines

“O zero álcool está com força total. Vi várias vinícolas criando e apresentando vinhos deste segmento, aproveitando a tendencia da geração Z, que não quer mais consumir álcool. As grandes vinícolas tem pelo menos um rótulo no mercado para atingir este público”.

 

ORIGEM VALORIZADA

“Outro ponto que me chamou atenção é que os produtores estão buscando mais essa questão da Indicação de Procedência, a Denominação de Origem. Eu visitei o pessoal da IP Altos Montes e ficou claro que os produtores estão bem unidos para conseguir descobrir qual é a melhor uva, qual é o melhor estilo que define o vinho deles, para definir regras e então conseguir a certificação. Isso agrega muito para o vinho e dá uma segurança para o consumidor também”.

 

BRASIL/ARGENTINA

Foto: acervo pessoal/@LadyInRedWines

“A Miolo fez um festão na vinícola para lançar o Quinto Terroir, que é resultado da compra da Bodega Renacer, de Mendoza. São vinhos de entrada, bem bacanas, que chegam ao mercado na faixa de R$ 60 ou R$ 70. E com uvas como Malbec e Bonarda. Então, acho que foi uma boa parceria”.

 

NO GERAL

Foto: acervo pessoal/@LadyInRedWines

“E a feira, em si, cresceu muito. Se profissionalizou também. A diferença é enorme nos últimos dois anos. O evento está muito mais profissional e é agradável participar da feira, conhecer as vinícolas em visitas técnicas, participar de degustações e masterclasses (foto). Acho que realmente é uma feira que se consolidou no mercado nacional. E que vale a pena conhecer”.

 

CERVEJA, CERVEJA E MAIS CERVEJA…

Foto: Divulgação/Schornstein

Mudando de assunto, a cervejaria Schornstein está em contagem regressiva para mais uma edição do Schornstein Festival que será realizado nos dias 24 e 25 de maio na cidade de Pomerode. O evento terá dois palcos. Um deles com música ao vivo e outro com discotecagem e o melhor dos discos de vinil. O evento é ao ar livre e não há cobrança de ingresso.

Foto: Divulgação/Schornstein

O público terá 16 estilos de cerveja à disposição, uma delas lançada especialmente para a data, com edição limitada apresentada em lata de 473ml, a Cherry Bock, tem coloração avermelhada e espuma cremosa, traz aromas de caramelo e fruta, com o final levemente adocicado da cereja. O festival também vai contar com um bar de drinks, vinhos e destilados, que ficará ao lado do palco vinil.

Nos mesmos dias a cidade de Itajaí recebe outro evento cervejeiro. O Itajaí CraftBeer, que vai reunir 22 cervejarias, food trucks e bandas de rock no Centreventos da cidade. A entrada é de graça.

Os colunistas são responsáveis por seu conteúdo e o texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal Making of.

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