O Campeonato Catarinense 2024 começa dia 20 de janeiro, com 12 equipes. A fórmula de disputa será a mesma deste ano, com turno único, classificando-se os oito primeiros para a disputa do mata-mata no sistema olímpico, até conhecermos o campeão. Se ocorrer empate nos critérios, teremos decisão por pênaltis. Simples assim. Será o Campeonato Fort Atacadista, que dá ao campeão e ao vice a vaga na Copa do Brasil de 2025. Um campeonato, cheio de atrativos e bastante equilibrado.
A temporada no futebol catarinense inicia um pouco antes, no dia 16 de janeiro, quarta-feira, no Estádio Heriberto Hülse, entre o Criciúma, campeão catarinense de 2023 e o campeão da Copa Santa Catarina, que está na fase semifinal entre Concórdia x Avaí e Hercílio Luz x Marcílio Dias. A final da Copa SC será entre os vencedores destes dois confrontos.
As definições aconteceram no Conselho Técnico realizado na sede da Federação Catarinense de Futebol, em Camboriú. Participam da competição: Avaí, Barra, Brusque, Chapecoense, Concórdia, Criciúma, Figueirense, Hercílio Luz, Internacional, ville, Marcílio Dias e Nação.
Importante destacar que o regulamento prevê que os dois últimos da primeira fase serão rebaixados para a Série B de 2025. Os três primeiros colocados que não estiverem nas Séries A, B e C do Brasileiro, garantem vaga na Série D nacional em 2025. Daí a importância da disputa para equipes como o ville, por exemplo, grande eneacampeão catarinense na década de 80 e que hoje nem Série tem.
Dia do Fico
O Avaí deve fechar neste sábado o seu drama na disputa da Série B do Campeonato Brasileiro. Diante do CRB, na Ressacada, a equipe precisa ao menos de um ponto para sacramentar a permanência. O principal objetivo a partir do momento em que a equipe naufragou para buscar o o à Série A.
A permanência é um alívio para o torcedor, mas não apaga a tragédia que foi a gestão do clube na área do futebol desde que assumiu em janeiro de 2022. Sei que tem gente que faz cara feia quando falamos sobre isso, mas não dá para brigar com a realidade. Foi um erro atrás do outro. Estratégia, planejamento, contratações, técnicos e atletas. A formação de um grupo que jamais mostrou sintonia e padrão coletivo. Não dá para tirar o mérito do diretor Gustavo Freeland em organizar uma casa desarrumada quando chegou e nem do técnico Barroca, que pegou a equipe lá embaixo e conseguiu o objetivo imediato.
Luz no fim do túnel?
É o que parece existir a partir da marcação da reunião extraordinária do Conselho Deliberativo do Figueirense para o dia 14 de novembro de 2023, terça-feira, 19h em primeira chamada, no Espaço Memorial do Scarpelli. A pauta é muito interessante, principalmente no item 1, com a autorização para realização de empréstimos pela SAF à Associação mediante ree de recursos captados pela SAF junto à Clave, em cumprimento ao Artigo 57 do Estatuto Social da Associação. O item 2 trata da deliberação sobre o aumento e integralização do capital social da SAF com valores, bens imóveis e direitos de propriedade da Associação, com parecer do Conselho Fiscal da Associação, nos termos do artigo 165 do Estatuto Social da Associação.
O torcedor alvinegro vê com grande expectativa todas as alternativas, pois não ite mais o clube ar por momentos difíceis. Que 2024 seja o último ano no atoleiro que é a Série C e suas grandes dificuldades. O torcedor quer transparência e tranquilidade nas decisões para não comprometer mais ainda o futuro do clube. Que venham novas cabeças para dirigir o futebol do clube. Chega de tanta humilhação em campo.
Apresentação de gala
O que Luiz Soares fez diante do Botafogo no Rio de Janeiro, quinta-feira, na virada do Grêmio por 4 x 3 em São Januário, foi algo excepcional. Que se trata de uma estrela em campo, não temos dúvida. Lembramos dele no Barcelona de Messi, Neymar, Iniesta e Cia. Os três gols da virada mostraram todo o seu brilhantismo, a sua qualidade de definição. Dentro da grande área, não tem gol perdido. Ele sabe fazer gol como ninguém. Ganha o Grêmio e ganha o futebol com uma apresentação como esta.
