Uma história que já vou logo contando, tem final feliz. A vitoriosa é a jornalista e Coordenadora do TJ UFSC, o telejornal do Curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina. Para comemorar os 30 anos de carreira, o Grupo Dazaranha produziu uma série de vídeos envolvendo fãs e a banda nestas três décadas. Grandes momentos e belas histórias estão nos vídeos que circulam em diversas plataformas. Em especial, me chamou a atenção a história da Cárlida Emerim, uma fã que lá no começo da carreira vinha de Porto Alegre para assistir os shows do Daza. Quando ela veio morar e trabalhar em Florianópolis tudo ficou mais fácil e ou a acompanhar a banda bem de perto. O momento mais intenso dessa relação ocorreu a partir de 2013, quando Cárlida recebeu o diagnóstico de câncer na tireoide, que exige tratamento complexo e grande parte feito em completo isolamento.
Para o local do tratamento, a base de iodoterapia, ela não podia levar quase nada, inclusive as roupas tinham que ser incineradas após cada sessão.
O que fez a paciente? Imprimiu e levou todas as letras do Dazaranha. Dia após dia, lia e cantava as músicas do Daza, porque segundo ela as letras da banda são como mantras e no tratamento traziam esperança e energia. E o que não faltou foi tempo para ela receber energia. Foram quase cinco anos de tratamento com a ciência, a medicina e as músicas do Dazaranha. Numa das fases mais duras do tratamento, ainda no começo, ela sentiu-se muito sozinha em um Dia das Mães. Naquele momento, três canções do Daza fizeram toda a diferença, afastando o medo, trazendo fé e aplacando a saudade dos filhos. “Se você for longe demais leve consigo o amor e quando voltar eu vou estar aqui”. Essa frase, de uma música da banda, ainda emociona Cárlida, que considera a letra uma mensagem do bem para o bem, feita para preencher espaços e afastar a dor.
E agora mesmo o amor pelo Dazaranha está mais uma vez ajudando Cárlida. Ela quebrou o tornozelo e está ando por um tratamento que a impede de se movimentar muito fora de casa. A fatalidade faz com que ela esteja perto das músicas da banda no seu processo de recuperação.
Já contei muito e quem pode falar com propriedade sobre a relação com a Dazaranha e a luta vencida contra o câncer e a própria Cárlida no vídeo que gravou para marcar os 30 anos do Dazaranha. Assista e sinta o poder da música e o amor de uma fã.
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SACOLAS DO BEM
O objetivo principal é reduzir a fila de espera por exames de rastreamento de câncer de mama, uma causa que mobiliza muitas entidades e pessoas neste mês de Outubro, dedicado ao controle da doença. A Associação Amigos Cleia Beduschi (ACB) lançou a nova edição da campanha Sacola do Bem.
A campanha foi criada em 2021 para marcar a presença da ACB no Outubro Rosa e arrecadar recursos à Casa de Apoio do Cepon, que pesquisa e trata as pacientes portadoras de câncer de mama. Este ano, as sacolas são na versão ecobag, de tecido cru, nas cores preta e caqui, mas mantendo o slogan do começo da campanha: “É Preciso Saber Viver”. A ideia é zerar a fila pela espera dos exames de mamografia e ultrassonografia, muito importantes no rastreamento do câncer de mama. Para cada sacola vendida, um exame de mamografia é viabilizado. O valor de cada sacola é 35,00 reais e pode ser adquirida via PIX: 28637830000143. Mais informações pelo fone (48) 996331099. A campanha segue até o próximo dia 31 de Outubto.
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DROMEDÁRIO EM PRAGA
O espetáculo Florbela Espanca, do Grupo de Teatro Dromedário Loquaz, de Florianópolis, recebeu indicação por curadoria especializada para a Quadrienal de Praga (Prague Quadrennial), evento dedicado à arte teatral, mundialmente conhecido e que acontece desde 1967 em Praga, República Tcheca.
Dirigido por Sulanger Bavaresco e com atuação da atriz Diana Adada Padilha, o solo Florbela Espanca resgata a figura histórica de uma mulher que, enfrentando as adversidades e as restrições de espaço que poderia ocupar na sociedade portuguesa do início do século XX, conseguiu construir importante obra artística, que a tornou uma das mais importantes poetisas portuguesas do período e sua importância continua reverberando.
A peça ficou em cartaz em uma temporada no mês de agosto ado, mas quem desejar ver a montagem, nesta sexta, 21 de Outubro, o grupo volta ao palco para uma apresentação única, no Teatro Álvaro de Carvalho, às 20 horas. Os ingressos podem ser adquiridos através do link https://www.sympla.com.br/evento/florbela-espanca/1737552 e mais informações pelo (48) 99608.0550 (whatsapp).
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CUMPLICIDADE MUSICAL
O show de Maria Rita em Florianópolis, no último final de semana, foi especial para a cantora e compositora Paula Mel, atualmente tocando sua carreira a partir de Santa Catarina. As duas artistas se encontraram nos bastidores e lembraram da parceria musical que formaram esse ano.
Paula Mel e Maria Rita gravaram juntas no Rio de Janeiro o clipe da música “Um Sol”, canção que fala sobre seguir em frente quando o amor acaba e a vida pegar novos caminhos, composta por Marcos Sá, letrista e arranjador. A canção está nas principais plataformas de vídeo e áudio. No encontro, elas conversaram sobre a amizade e a carreira na música. Paula está em estúdio e em breve lança repertório de canções inéditas, músicas que estarão em seu novo show, também em processo de elaboração.
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PARCERIA PRESERVA OBRAS RARAS
Uma parceria entre a Biblioteca Pública de Santa Catarina (BPSC) e o Laboratório de Conservação e Restauração de Documentos (LABCON) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) irá aplicar ações de diagnóstico, conservação e restauração na seção de obras raras catarinenses pertencentes ao acervo da Biblioteca localizada em Florianópolis. O Projeto de Extensão em Conservação das Obras Raras Catarinenses já começou seus trabalhos no dia 3 de outubro, com a participação de voluntários da Universidade e servidores da Biblioteca Pública de Santa Catarina.
As Obras Raras de Santa Catarina são compostas por livros de relevância histórica, entre elas obras publicadas no século XIX e XX dos mais variados assuntos, contabilizando 1.325 obras avulsas e 85 caixas inventariadas, que ficam armazenadas no Setor de Santa Catarina da BPSC. Para a realização do Projeto elas am por uma seleção e diagnóstico, de acordo com a intervenção necessária: higienização, encadernação e restauro.
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CAMERATA ENCANTADA
A Camerata Florianópolis, através de um convênio com a Fundação Catarinense de Cultura (FCC), criou o projeto “Camerata: Educando com Música” envolvendo a participação de 60 estudantes. A primeira aula foi realizada na última segunda-feira (17/10), na sede da Camerata Florianópolis.
Para o coordenador pedagógico do projeto, Maurício Souza, essa é uma ótima oportunidade de lazer e enriquecimento cultural. “A união entre aprender a tocar um instrumento musical e a prática de conjunto contribuem para um melhor desempenho escolar e o desenvolvimento de habilidades importantes para o futuro pedagógico e profissional das crianças”, explica Maurício, que é doutor em Artes Musicais pela University of Georgia (USA) e toca contrabaixo em concertos da Camerata Florianópolis. As crianças que participam do projeto são estudantes de diversas escolas públicas de Florianópolis. Elas tem entre 7 e 12 anos e vão receber aulas individualizadas de instrumento musical, teoria musical e prática de orquestra. Os pequenos músicos vão integrar a orquestra Camerata Encantada. Que maravilha, não vejo a hora de ver essas crianças no palco brilhando e garantindo o futuro na cultura.
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“BÚSSOLA” NO PALCO
Do samba à música instrumental, do bolero ao pop. A variedade de estilos e referências é o principal motivo para embarcar na viagem sonora criada pelo músico, cantor, compositor e violinista David Toledo no show “Bússola”, nesta sexta, dia 22, às 20h, no Teatro Álvaro de Carvalho (TAC), em Florianópolis. Com influências que vão da música popular e nativista à bossa nova, jazz, entre tantas outras, o espetáculo marca o encerramento do ciclo iniciado com o lançamento do disco homônimo, em 2020, além dos singles produzidos nos anos seguintes pelo artista, entre eles, a canção “Fica”, gravada com a participação especial de Vitor Ramil.
“Minha criação não cabe numa caixinha”, define David Toledo. “A música é plural e tentar enquadrá-la em alguns padrões estéticos, para mim, é um limitador”. E é para esse caminho da diversidade que aponta a bússola deste jovem músico de 24 anos, natural de Lages e que atualmente mora em Florianópolis. David Toledo cursa a 8º fase do curso de licenciatura em música da UDESC. Cantor e regente do Madrigal, grupo vocal da universidade, também participa do Polyphonia Khoros e trabalha como professor de violão, canto e regência coral em escolas de música na capital.
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Na próxima semana volto com mais gente e lugares.
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